segunda-feira, 18 de maio de 2009

Segunda-feira sem ti.

Hoje eu acordei e pensei em ti, e no teu telefonema de ontem...
Parecia mais uma aviso de que não estava bem, um aviso de que precisava da gente...
Eu entendi, pai, pode te certeza que eu entendi...
Entendi que tu precisa da gente, entendi que tu sente falta da gente, entendi que tu te sente só, e que usa esta máscara só pra não mostrar o cara sensível e carente que tem aí dentro...
Pai, te deixo usar a máscara sim, eu também uso ela, e quem não tem suas máscaras, né? Mas me promete que ás vezes vai tirá-la? E que vai deixar este sorriso solto dominar as coisas? Promete?
Ontem, depois que tu ligou, a casa tomou um vazio inexplicável...
Ás vezes o vazio vem, aquele mesmo vazio que tu deixou quando foi embora... Ele vem com a mesma intensidade daquele dia... É difícil lidar com isso, mas conseguimos pai... Há 3 anos que nós três conseguimos substituir o vazio por alguma outra coisa, substituir, e não apagar...
Então, meu velho, começo por aqui, escrevendo pra ti, tudo que eu não consigo (ou consigo) te falar...
Fica bem aí, que daqui a pouco vou te visitar...
É, as segundas não são as mesmas sem a tua presença...


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